ASPECTOS ARQUITETÔNICOS NA DISSEMINAÇÃO DE INFECÇÕES PARASITÁRIAS EM UMA UNIDADE ESCOLAR PÚBLICA DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO, RJ

  • Jonathan Vieira de Melo CB-ML Aux . da Seção de Apoio Técnico Unidade Operacional de Construção e Reparo Naval Empresa Gerencial de Projetos Navais (Engepron)
  • Aline Aparecida Silva Cardoso Técnica em Análises Clínicas Serviço de Controle da Qualidade Animal (SCQA) Instituto de Ciência e Tecnologia em Biomodelos (ICTB) - Fiocruz
  • Artur Araújo Mediador Museu da Vida Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz)
  • Ludmila Lorraine Pereira dos Santos Centro Universitário Celso Lisboa (UCL)
  • Rebeca Fernandes Teixeira da Rocha Centro Universitário Celso Lisboa (UCL)
  • Tami Helena Pestana Bogéa Centro Universitário Celso Lisboa (UCL)

Resumo

O presente estudo visa identificar aspectos da arquitetura escolar que podem contribuir para a disseminação de infecções microbianas entre escolares do 1º ao 5º anos do ensino fundamental de uma unidade escolar (UE) pertencente à rede municipal de ensino do Rio de Janeiro. O estudo foi dividido em três etapas. Na Etapa 1, procedeu-se com a seleção da unidade escolar com base em critérios pré-estabelecidos. Na Etapa 2, o ambiente físico-arquitetônico da edificação escolar foi descrito. Alguns fatores, como o material empregado na construção do prédio escolar, a trajetória da insolação sobre a escola e a área, temperatura e número de escolares em cada sala de aula, foram observados em detalhe. Na Etapa 3, questionários sócio-epidemiológicos foram distribuídos aos responsáveis dos escolares. A análise dos resultados foi realizada com o auxílio de métodos de estatística descritiva. A Escola Municipal Tagore, localizada no bairro da Abolição, foi selecionada para o presente estudo por ser uma escola com menos de 400 escolares, situada no entorno do Centro Universitário Celso Lisboa (UCL), onde um dos coautores realizava estágio, o que possibilitou avaliar o interesse da equipe pedagógica em estabelecer parcerias. Os resultados mostraram que a edificação escolar apresenta fachada norte e sua temperatura ambiente pode atingir 300C ou mais durante o verão. O prédio foi construído em alvenaria, possuindo um telhado de alumínio. A UE apresenta uma planta baixa clássica, onde as salas de aulas são distribuídas por corredores centrais. Ela apresenta pátio coberto, quadra externa e refeitório. As cinco salas de aula atualmente em utilização possuem áreas de 30,22 ou 46,31 m2 e estão equipadas com aparelhos de ar condicionado ajustados à temperatura de 170C. O número de escolares por sala de aula variou de 24 a 30, excedendo a taxa de ocupação pretendida para as escolas cariocas nas turmas de 40 e 50 anos. As possíveis consequências da superlotação dessas salas de aula para a saúde dos escolares são discutidas.

Biografia do Autor

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Licenciado em Ciências Biológicas e bolsista de Iniciação Científica do Centro Universitário Celso Lisboa
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Licenciada em Ciências Biológicas e bolsista de Iniciação Científica do Centro Universitário Celso Lisboa
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Graduado em Ciências Biológicas e bolsista de Iniciação Científica do Centro Universitário Celso Lisboa
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Licencianda em Ciências Biológicas e bolsista de Iniciação Científica do Centro Universitário Celso Lisboa
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Licencianda em Ciências Biológicas e bolsista de Iniciação Científica do Centro Universitário Celso Lisboa
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Coordenadora do Núcleo de Estudos em Educação & Saúde (NESEDUC), Docente dos Cursos de Graduação em Ciências Biológicas e de Pós-Graduação em Ciências da Visão do UCL

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Publicado
2017-07-27
Como Citar
MELO, Jonathan Vieira de et al. ASPECTOS ARQUITETÔNICOS NA DISSEMINAÇÃO DE INFECÇÕES PARASITÁRIAS EM UMA UNIDADE ESCOLAR PÚBLICA DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO, RJ. Revista Presença, [S.l.], v. 3, n. 8, p. 13-24, july 2017. ISSN 2447-1534. Disponível em: <http://sistema.celsolisboa.edu.br/ojs/index.php/numerohum/article/view/105>. Acesso em: 22 nov. 2024.
Seção
Artigo Livre

Palavras-chave

Saúde Escolar; Arquitetura; Ensino Fundamental

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