ANÁLISE DAS DIVERSAS FORMAS DE DESCARTE DE MEDICAMENTOS RESIDENCIAIS VENCIDOS OU EM DESUSO NO BRASIL E NO MUNDO
Resumo
O descarte correto de medicamentos residenciais deve ser realizado em postos de coleta existentes ou por empresas responsáveis por esse recolhimento e destinação final sem comprometer o meio ambiente ou até mesmo a saúde pública. O objetivo desse estudo foi identificar e discutir as diferentes formas de descarte de medicamentos em diversos países do mundo. Foi realizada uma revisão de literatura científica por meio do acesso às bases de dados Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE), e aos portais de busca Scielo, Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), PubMed, Periódicos Capes e Google Acadêmico®. Os dados foram obtidos nos meses de agosto de 2020 a fevereiro de 2021. As palavras-chave utilizadas foram articuladas com o uso de operadores booleanos: “Resíduos de serviços de saúde e medicamentos e atenção primária à saúde”. As fontes foram incluídas na pesquisa bibliográfica, independentemente de suas datas de publicação e desenhos de estudo (experimental ou observacional). Foram utilizados 22 artigos científicos. Os resultados mostraram que em muitos países ricos a conduta mais adequada é devolver às farmácias os medicamentos indesejáveis. Na maioria dos países, principalmente os mais pobres, o descarte de medicamentos é feito de maneira precária, sem nenhuma preocupação com a contaminação do meio ambiente. O lixo doméstico é a forma mais comum de descarte dos medicamentos residenciais em desuso. Sugere-se a implementação de novos programas e uma maior fiscalização por parte das agências regulamentadoras a fim de reduzir a poluição do meio ambiente e os riscos de adoecimento da população.
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Declaro que o presente artigo é original, não tendo sido submetido à publicação em qualquer outro periódico nacional ou internacional, quer seja em parte ou em sua totalidade. Declaro, ainda, que após publicado na Revista Presença editada pelo Centro Universitário Celso Lisboa, o mesmo não será submetido por mim ou por qualquer um dos demais coautores a qualquer outro meio de divulgação científica.
Através deste instrumento, em meu nome e em nome dos demais coautores, porventura existentes, cedo os direitos autorais do referido artigo à Revista Presença e declaro estar ciente de que a não observância deste compromisso submeterá o infrator a sanções e penas previstas na Lei de Proteção de Direitos Autorias (Nº9609, de 19/02/98).