PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA TUBERCULOSE EM UM SANATÓRIO PENAL DO RIO DE JANEIRO-RJ

  • Érika de Souza Loroza Centro Universitário Celso Lisboa
  • Greice Keli Germano de Araújo Centro Universitário Celso Lisboa
  • Leandro Luiz Eliziário Pereira da Silva Centro Universitário Celso Lisboa
  • Marcela Cristine Teixeira Senra Centro Universitário Celso Lisboa
  • Roberta Conforte Gonçalves Centro Universitário Celso Lisboa
  • Simone Terra Valença Fujimoto Centro Universitário Celso Lisboa
  • Edvaldo Higino de Lima Junior

Resumo

O objetivo do estudo é identificar o perfil epidemiológico da tuberculose em um Sanatório Penal Rio De Janeiro. Foi investigado o perfil epidemiológico de 1.114 casos da tuberculose em detentos do sistema prisional carioca situado no complexo de Bangu, entre os anos de Janeiro de 2014 a Junho de 2016.  De janeiro a dezembro 2014, as unidades com maiores percentuais de notificação de tuberculose foram: Vicente Piragibe 17,1% e Plácido de Sá Carvalho 12,3%. Os meses com maiores percentuais foram novembro 13,3% e dezembro 12,3%. Quanto à origem da infecção em 99% dos casos ocorreram por contaminação interna e 1% já adentrou no sistema prisional portando tuberculose. Quanto ao desfecho 70% foram curados e 23% continuam em tratamento. Quanto à idade 46% estavam na faixa entre 18 a 24 anos e 34% na faixa entre 25 a 34 anos. De janeiro a dezembro de 2015, as unidades com maiores percentuais de notificações de tuberculose foram: Tiago Telles 19,1% e Hospital Roberto Medeiros 8,7%. Os meses com maiores percentuais foram março 10,7% e junho 10,4%. Quanto à origem da infecção em 99,6% dos casos ocorreram por contaminação interna e 0,3% já adentraram no sistema prisional portando tuberculose. Quanto ao desfecho 39,7% foram curados e 51,9% continuam em tratamento. Quanto à idade 40,7% estavam na faixa entre 18 a 24 anos 33% na faixa entre 25 a 34 anos. De janeiro a junho de 2016, as unidades com maiores percentuais de notificações de tuberculose foram: Vicente Piragibe 21,9% e Moniz Sodré 9,6%. Os meses com maiores percentuais foram março 19,7% e abril 18,7%. Quanto ao desfecho 77,2% foram curados e 12,4% continuam em tratamento. Quanto à idade 38,8% estavam na faixa entre 18 a 24 anos e 25,4% estavam na faixa entre 25 a 34 anos. A partir desse estudo, podemos concluir que a tuberculose atinge níveis endêmicos entre a população carcerária, sendo a contaminação intramuros predominante. 

Publicado
2017-01-03
Como Citar
LOROZA, Érika de Souza et al. PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA TUBERCULOSE EM UM SANATÓRIO PENAL DO RIO DE JANEIRO-RJ. Revista Presença, [S.l.], v. 2, n. 6, p. 55-74, jan. 2017. ISSN 2447-1534. Disponível em: <http://sistema.celsolisboa.edu.br/ojs/index.php/numerohum/article/view/88>. Acesso em: 22 nov. 2024.
Seção
Artigo Livre

Palavras-chave

Tuberculose; Sistema prisional

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